Pulseiras, relógios, óculos, anéis, lentes, cintas, trajes, sensores e outros dispositivos eletrônicos acopláveis começam a fazer
parte dos códigos de vestimenta nos ambientes de trabalho. Já conhecemos o Google Glass e o iWatch. Talvez ainda não
luvas para atender ligações com as pontas dos dedos, abotoaduras pendrive ou Atheer One, produto que compartilha a mesma
imagem virtual com outras pessoas. São os chamados wearables (vestíveis) que se popularizaram inicialmente por liberar informações
biométricas, tipo batimento cardíaco, mas foram muito além no sentido de expandir as fronteiras da produção humana.
É um mercado que deverá chegar a US$ 50 bilhões em 5 anos, com previsão de vender 176 milhões de aparelhos, globalmente.
Suas aplicações estendem-se ao mundo corporativo, evidentemente. Segundo a pesquisa europeia Workplace Technology
Insight 2015, da ADP UK, espera-se que sua utilização aumente a produtividade, a conectividade e a segurança.
Receptores auriculares, identificadores biométricos e holografia em videoconferências são exemplos de novas tecnologias
afetando o modo de trabalhar. Já pensou num mouse vestível?
Ou num computador do tamanho de um cartão SD? O que você, por exemplo, gostaria de vestir?
Algumas constatações da pesquisa:
• 18% dos respondentes dizem que já utilizam algum meio;
• 33% organizariam sua carga de trabalho de acordo com os momentos mais produtivos do dia;
• 33% controlariam seu estresse;
• 28% identificariam riscos à saúde pelo controle de sua dieta alimentar.
Annabel Jones, diretora de RH da ADP UK, considera que os vestíveis contribuirão para expandir significativamente a
produtividade, a eficiência e o engajamento dos empregados.Existe até uma expressão – physiolytics – que trata do uso de
uma ou mais aplicações de tecnologia para propósitos analíticos,geralmente na área dos movimentos humanos. H. James
Wilson, em artigo para a Harvard Business Review (setembro 2013), especificou seus objetivos:
• Quantificar movimentos em ambientes físicos de trabalho;
• Dar mais eficiência às informações;
• Analisar a big data em cada um de nós;
• As reações a tal desenvolvimento são, como é de se esperar,de dupla natureza.
A primeira é quanto ao reconhecimento das mudanças trazidas pelo avanço tecnológico com todos os benefícios, talvez
impensáveis em nossos modelos atuais de previsão. Parecem inevitáveis. A segunda refere-se à invasão da privacidade, visto que poderemos perder o controle de nossa intimidade e, por conseguinte, da própria identidade. Que limites éticos a sociedade imporá ao
uso generalizado de informações pessoais?
mhconsult. Impulsionamos os negócios das empresas a partir da transformação das pessoas. Desenvolvemos gente para negócios. Essa é a nossa paixão.
Como está a segurança psicológica de sua organização?
17, dezembro, 2020Gratidão
26, novembro, 2020Você quer mudança? E você está disposto a mudar?
29, setembro, 2020
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